1/2 Bossa Nova e Rock n Roll

DOIS AQUARIANOS E UMA CANCERIANA FADADOS AO SUCESSO!

22.8.06

Diário de Clarinha (parte 1)



Ano estrelar 2006, 22 luas do oitavo período.

Diário de Clarinha (versão paterna).

Aos primeiros raios solares permanecíamos adormidos em nossa estação de repouso “Mafalda”, quando, ao despertar com os prantos incessantes de Clarinha, tomamos a decisão de levá-la aos especialistas, onde permanecemos por toda manhã. Entre um choro, uma mamada (...como mama!), e outro choro, nada desconfiaram e decidiram por prescrever outra medicação para refluxos e cólicas da pequena indefesa Clara.

Conforme acordado em reuniões passadas, fiquei incumbido de ninar a fera... ops :) ... a princesinha, após as mamadas e sempre que estiver acordada... ou quase sempre. Tarefa esta para aliviar os braços da mãe e ter maior participação paterna. Sendo marinheiro de primeira viagem, ressalto algumas observações sobre meus estudos com este pequenino ser:

- Só gosto de arrotar na posição vertical, mas não basta estar posicionada verticalmente, exige (com berros encantadores) que os movimentos se assimilem aos de uma pessoa caminhando com certa pressa. E não bastando a simulação, dependendo do humor, pede-se uma cantiga qualquer. Eu como cantor sou um bom designer e na falta da estrela da casa (Juli Mariano), mando todo meu repertório nos seus tímpanos. Vou de “Enfiei o pau no gato to to “, passando por cantigas indígenas, “sabão crá crá” e até rock nacional. Já até consegui niná-la com Motorhead. Claro que tudo depende do seu cansaço e de como juntar todas as táticas... tapinhas nas costas, caminhar, cantar e embalar. Vale tudo para não vê-la berrando.

- Após muita observção percebi que quando ela toma remédio ou chá na mamadeira que não muito lhe agrada, ela o esconde debaixo da língua e aguarda o momento que vai pro meu colo e fica com a cabeça por cima de meus ombros, para babá-lo em mim e assim se livrar do flagrante sem levantar suspeita. Pelo tamanho das buchechas, acredito que ela chega a armazenar até duas mamadeiras inteiras.

- Observo também, que ao deitá-la em meu colo e tão somente em meu colo, ela soltas as mais perversas e fedorentas das flatulências. Me sinto um purgante. Bom, ao menos ela se alivia... mas deixa um futum... nuossa.

Chegado o momento de niná-la um pouco. Não resisto ao choro dela. Não há bebê no mundo que chore tão fofamente quanto ela. Afinal é minha gatinha.

Prometo me esforçar com mais esmero em reportar aqui o diário de bordo de Clarinha mais constantemente.

4 Comments:

  • At 12:13 AM, Anonymous Anônimo said…

    Ô amor, ela ainda vai rir muito, lendo isso no futuro. E nós também. Te amo!

     
  • At 5:54 PM, Anonymous Anônimo said…

    Dei muita risada com as peripércias da pequena Clara! Achei muito legal o que o papai coruja vem fazendo por ela!!!
    Quanto aos refluxos, Yasmim também os teve até por volta do segundo mês. E eu entrava em desespero quando a via pôr pra fora toda a mamadeira...
    Como vocês devem saber, há uns truques pra evitar isso: não balançar depois dela mamar, fazê-la dormir com a cabeça mais elevada(eu colocava um travesseiro de adulto em baixo da parte superior do seu colchão), mas acontece normalmente até os 6 meses. Yasmim também tomava um remédio pra acelerar a digestão e não "dar tempo" do leite voltar, acho que era digesan o nome.
    Bom, só tenho a desejar muita saúde a ela e a mamãe que são quem mais merece atenção no momento. Felicidades aos três e , precisando, estou às ordens!
    Beijos de Fada e de Fadinha!!!

     
  • At 9:00 PM, Blogger Cláudia Lamego said…

    Tá muito engraçado esse relato. Parabéns ao papai!!!

     
  • At 2:17 PM, Anonymous Anônimo said…

    Muito bom o relato! Tenho lembrado muito de vcs assistindo o Mothern! Abraços aos três!

     

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