1/2 Bossa Nova e Rock n Roll

DOIS AQUARIANOS E UMA CANCERIANA FADADOS AO SUCESSO!

31.12.05

FELIZ ANO NOVO!



Desejamos a todos um excelente 2006, cheio de trabalho e saúde, Paz e amor, sensatez e muita coerência na hora de votar! Lembrem-se de quem está no governo e no congresso, e principalmente, lembrem-se de quem já esteve no governo e está doido para voltar (na dúvida, anulem!)

POSITIVES VIBRATIONS !!!

20.12.05

O que não fazem os vizinhos




Caraca Mo, vai estrear King Kong na próxima sexta! E dirigido por Peter Jackson (Senhor dos Anéis). Caraca Véééééiii... Vamu! Vamu!
Well, segunda-feira é sempre um excelente dia para ver estréias, cinemas supostamente vazios.
Decidimos e fomos.
Na verdade, fomos com o intuito de assistir “As crônicas de Nárnia” da Disney. Eu via sempre este filme na minha infância, nas inúmeras vezes que passou na sessão da tarde versão desenho animado... aiii... tá bom Mô, não vou falar mais sobre isso. Ao chegarmos no cinema, nos deparamos com o primeiro sinal de que aquela segunda-feira não era o dia de assistir filme, o filme já havia começado... mas sem probrema, na sala ao lado estava passando Kiiiing Kooooong! Pó, ae, nos dêmu bem!... bem... nem tão bem assim.
Me explico:
Bom, estávamos com os ingressos em mãos para ver nada menos, nada mais que Kiiiing Koooong! A refilmagem do originalíssimo! E dirigido pelo Peter! Legalzão demais para uma segunda-feira, não!?
Escolhemos estrategicamente a posição no meio da “arena” e nos acomodamos nas confortáveis poltronas do todo poderoso ArtPlex. Quando começaram os tradicionais informes de segurança do moderno complexo de entretenimento, informei à minha amada esposa que se preparasse para ter uma experiência (quase) única de sentir o mega super e exclusivo sistema de audio THX da Georges Lucas Films Inc. Ltd Industries Corporated, som este que nos proporcionaria sensações ímpares, onde poderíamos ouvir até mesmo um longíquo mosquito se pelo ser de filmagem passasse. (O futuro do pretérito está empregado em meus dizeres, por motivos que se tornarão óbvios no decorrer).
Com meio minuto de filme, um indecente de nossa fileira, começa a se levantar a cada 37 segundos. Levanta, passa por todos, incomoda, sai e volta! Isso, ele o fez umas 3 vezes. Como se não bastasse, seu filho segue seu exemplo. Pai chega, filho sai, vice-versa.
Efeitos especiais são aplicados no filme desde os créditos iniciais. Ultima acomodada na poltrona e que venham Kooooong!!
Com quase 1 hora de filme e nada de Kong, nem gorila, muito menos chimpanzés. Chegaria a pensar que estaríamos na sala errada se não fossem os créditos, quando de repente me pula um gorila do nada! Assim, tchabum! Arrrrr! E dá-lhe porrada no peito (estilo Tarzan)! Agora sim, começou e não pára mais.
Tanto bicho que aparece, animal de todas as espécies, épocas e crédulos, que confesso que sentimos falta do Godzila e Espectre Man. O Alien, eu posso jurar que o vi em uma das cavernas. E o melhor... Kong cai na porrada com todos eles e quem mais vier pela frente. Golpes que me fizeram lembrar o saudoso Muhamed Ali. É Jabs de direita e de esquerda, ganchos, diretos, gravatas, entre outros. Bom, muitos efeitos, porradas e ação...
2 horas e meia depois, Koooooong chega a New York City, dá umas boas porradas em alguns exemplares da raça humana, quebra metade do centro da cidade, à procura da mocinha Ann. Em meio o quebra-quebra, de repentemente a cidade se esvazia e Koooooong encontra sua pupila. Cena digna de um cenário à beira de uma praia deserta, com pôr do sol e ao fundo, como trilha sonora, Concerto para uma Voz. Um vai ao encontro do outro, param e se olham nos olhos, com os cabelos balançando ao vento. Afastam-se do centro comercial e rumam para o Central Park, onde começam a patinar no lago congelado. Bom, o resto vocês já sabem, ele sobe na torre, enfrenta os ases da aviação e se dá mal.
O filme em si é muito bem feito, o foda mesmo foi aturar os vizinhos da família buscapé ao nosso lado. Era tanta interação e sonoplastia por parte deles, que conseguiram abafar todo o poderio do audio do filme. Era um tal de “Ah!” “Uh!” “IH!” “Aiiiii!” “Vai, vai, vai!” “Corre!” “Ai, ele vai escorregar!” “Ai, ele vai acordar!”, entre outras centenas, que se eu fosse citá-las, precisaria de mais algumas dezenas de linhas por aqui.
Tentamos ver um filme legendado e acabamos vendo um filme com dublagem surround de uns seres inquietos.
Depois de 3 horas de filme, região abaixo do pescoço com câimbras e nível de tolerância com vizinhos na reserva, só pensávamos no sinal da fila do início da noite.
Conselho:
Se forem ver Kiiiiiing Koooong, comprem o mega super pote de pipoca com recarga e muito cuidado ao escolher o lugar onde se sentar.

14.12.05

É nóis na fita!!!




Foto do niver da queridíssima Eugênia (amigaaaaa), no exato instante em que a mesma apontava para o bebê(s) e desde já o(s) paparicava.
Foi ótimo ter ido, recebido o carinho da aniversariante, (re) encontrado pessoas queridas, ter curtido a noite com meu amor, também fora de casa, pois atualmente nosso programa predileto tem sido ficar no aconchego do nosso lar... a gente tem vontade de sair, mas dá uma preguiiiiiçaaaa...
Beijos a todos.

Juli Mariano

6.12.05

De que adianta ter dinheiro e não ter senso de humor???




Quando li no site de notícias a palavra “Daspu”, na mesma frase que a palavra “Daslu”, já tive uma crise de riso, antes mesmo de ler a notícia inteira, depois de ler, ri mais ainda e se já admirava a Gabriela Leite (foto acima) antes, agora admiro ainda mais. Eu era adolescente quando a vi num programa de 5ª. Categoria, ainda com os dentes da frente careados (podres mesmo), mas com um imenso carisma e senso de humor e através de sua fala extremamente articulada, contava de sua vida de prostituta e dizia que estava fazendo faculdade de ciências sociais (ou serviço social, não me lembro bem), fato é que já a admirei de cara, pois não era uma garota de programa classe média, falando de uma faculdade paga, não, era alguém que saiu literalmente da zona, do chamado submundo e ousou querer mais. E conseguiu. Hoje ela é secretária executiva da ONG "Davida" (criadora da marca Daspu) e luta pelos direitos de suas colegas de profissão (ainda que hoje sua profissão seja outra). E as meninas “de vida fácil”, pelo menos não apareceram nas manchetes sonegando rios de dinheiro como "as meninas" criadoras da luxuosa grife.
Ainda não vi a coleção da “Daspu” e nem sei se alguma roupa da marca me agradaria (ou agradará quando for lançada em março), fato é que, só pelo nome, pra mim, a marca já é um sucesso !!!
 
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